Quando pensamos em um Nutricionista logo identificamos em nosso pensamento, aquele profissional que sempre aparece nas horas que precisamos controlar nos vícios alimentícios e reeducar nossa forma de comer no dia-a-dia. Mas não é só nessa hora que o nutricionista aparece, desde 1954 o MEC – Ministério da Educação criou o Pnae – Programa Nacional de alimentação escolar, que tem a missão de cuidar da alimentação infantil nas escolas oficiais.
O programa faz parte da Constituição Federal de 1988, no inciso VII, que funciona a mais de 59 ans em todo o território Nacional, visando a qualidade da alimentação infantil, das crianças com 7 à 14 anos de idade, durante o período de ensino. Esse cuidado é inserido nas escolas, pois durante a infância os hábitos alimentares são criados e além de contribuir para o desenvolvimento físico e mental da criança até a vida adulta.
“A alimentação infantil tem que ser analisada de acordo com a faixa etária e o nutricionista tem que ter alternativas para proporcionar uma alimentação de qualidade, para o desenvolvimento da criança e adolescente”, explica a professora dos cursos de pós em nutrição, Tatiana Matuk.
Toda essa preocupação se espalha por todo o Brasil, segundo Tatiana, o índice de crianças obesas e com anemia é muito grande e nessa hora a nutrição nas escolas é uma ferramenta que garante a segurança, qualidade e equilíbrio do processo de crescimento infantil.
Olhar para a saudade da criança é uma obrigação de todos que fazem parte do processo, como pais, professores, nutricionista, governo e escola, com isso é preciso trabalhar em conjunto, tendo assim a certeza que ninguém está falhando no crescimento infantil.