Lesões no joelho, ou regiões próximas dessa articulação, são capazes de impedir a rotina e a performance no trabalho de qualquer ser humano. No caso dos atletas, a situação é pior, porque estes estão diariamente submetidos, seja no treino como na competição, a estímulos e pancadas no joelho.
Um exemplo de como isso ocorre pode ser percebido no caso do lutador Cain Velasquez, ex-campeão dos pesos pesados do UFC (Ultimate Fighting Championship). O fato é que o lutador, após a última derrota no dia 19 de fevereiro, mencionou em entrevista que o motivo do seu fraco desempenho na disputa poderia ter sido ocasionada por uma lesão no menisco.
Mas, para os que não praticam esportes, a lesão também tem a chance de aparecer, sobretudo em pessoas com excesso de peso ou com artrite e artrose. E se um atleta profissional é capaz de ficar incapacitado de exercer as suas funções, mesmo com todo preparo físico, isso pode ser muito mais comum de acontecer com qualquer pessoa em práticas cotidianas gerais.
O que é o menisco, e como a lesão pode ocorrer?
O menisco é uma estrutura de cartilagem encontrada no joelho, que serve para proteger essa região quando há impacto, como nas pancadas ou nas pisadas.
No caso dos esportes, a maior parte das lesões no menisco ocorre por entorses – alongamento excessivo dos ligamentos e tendões do joelho, levando à ruptura dos ligamentos que prendem o osso da coxa. Porém, o problema também começa há o desgaste da cartilagem, utilizada muitas vezes.
Em indivíduos não praticantes de esporte, as lesões surgem devido a uma pancada forte no joelho, ou até mesmo em situações do dia a dia, como o caso de levantar um objeto pesado com as pernas.
Sintomas e tratamento
Os principais sintomas são dores no joelho, inchaços e dificuldades para agachar ou cruzar as pernas. Caso o indivíduo apresente esse quadro, deve recorrer imediatamente a um médico ortopedista ou a um fisioterapeuta, que identificará se há uma lesão e, consequentemente, poderá iniciar o processo de recuperação. Pessoas acima de 40 anos devem prestar atenção, pois é comum a lesão ocorrer nessa idade em razão do desgaste progressivo da cartilagem, conforme o passar do tempo.
O tratamento, normalmente, envolve sessões de fisioterapia e acompanhamento clínico. Contudo, em casos graves, a cirurgia é a única opção, seguida de fisioterapia. Após a operação, o indivíduo permanece com a região imobilizada e andando com muletas. A recuperação demora meses e, nesse contexto, o papel do fisioterapeuta é imprescindível.
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