Os ministros Marcos Pereira (MDIC) e Aloysio Nunes Ferreira (MRE) assinaram em Mendoza, na Argentina, pelo governo brasileiro, o Acordo de Complementação Econômica (ACE) entre o Mercosul e a Colômbia. O ACE, firmado ao amparo da Associação Latina Americana de Integração (Aladi), aprofunda as relações comerciais entre os países signatários. 
 
Segundo Marcos Pereira, o novo acordo vai beneficiar as exportações brasileiras porque melhora as condições de acesso do Brasil ao mercado colombiano principalmente para produtos automotivos, têxteis,e siderúrgicos. “É importante dizer que o acordo assinado hoje também amplia a possibilidade de negociação para novas áreas, abrindo uma janela para a facilitação de comércio e medidas não tarifárias”, acrescentou.
 
O novo acordo consolida o acesso preferencial  previsto no Acordo de Complementação Econômica nº 59  e as iniciativas negociadas entre a partes ao amparo do atual acordo e que ainda não haviam sido referendadas.  Assim, o novo instrumento ampliará as preferências pactuadas nos setores têxteis e siderúrgicos, permitindo a desgravação total das alíquotas do Imposto de Importação aplicadas a esses segmentos e possibilitará, em breve, a entrada em vigor do acordo automotivo assinado entre o Brasil e a Colômbia em 2015.  O acordo automotivo, além de zerar alíquotas de importação, prevê a concessão de 100% de preferência para veículos dos dois países, com cotas anuais crescentes. No primeiro ano, serão 12 mil unidades, no segundo, 25 mil, e a partir do terceiro, 50 mil unidades.
 
Para o ministro Marcos Pereira o acordo automotivo com a Colômbia é de grande importância para a indústria brasileira. “A Colômbia é um excelente mercado para os veículos fabricados no Brasil, devido à proximidade geográfica. Todas as empresas instaladas no Brasil, que possui a maior indústria automotiva da América do Sul e uma das maiores do mundo, vão ser beneficiadas com o acordo com a Colômbia”, declarou.
 
O ministro disse ainda que o novo acordo também proporcionará maior agilidade nas tomadas de decisão e vai colaborar para criação de um novo cenário para as relações econômicas e comerciais na região latino-americana.
 
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*Com informações de MDCI 
 
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