Você sabia que, durante as refeições, os alimentos combinados fornecem muito mais nutrientes fundamentais ao nosso corpo quando há consumo separado?
 
É isso mesmo. De acordo com a Revista Exame, a mais clássica combinação da cozinha brasileira é sábia, arroz e feijão! Porque o arroz fornece um aminoácido (a metionina) e o feijão, outro (a lisina). Juntos, eles formam uma proteína – as cadeias de aminoácidos que compõem os nossos tecidos.
 
Outro exemplo apresentado pela Revista é a mistura de salmão com salada de alface, agrião, brócolis e nozes. As vitaminas A (agrião), D (salmão), E (brócolis) e K (alface) são lipossolúveis – ou seja, precisam de lipídios (nozes e gordura do salmão) para serem absorvidas.
 
Mais um caso é a vitamina C combinada com o ácido fenólico da cenoura, que baixa os níveis de colesterol ruim. Fora que as fibras da cenoura retardam a absorção de açúcares tanto dela quanto da laranja. Resultado: não disparam a produção de insulina e ajudam a controlar o apetite e prolongar a saciedade.
 
Aposte ainda na dobradinha “feijão + rúcula”. A vitamina C aumenta em até 30% a absorção do ferro em vegetais. É que não é fácil assimilar ferro dos vegetais. A indicação, da próxima vez que ingerir feijão (ferro), é também comer a rúcula (vitamina C).
 
Valiosa informação > As células queimam oxigênio para funcionar e liberam radicais livres que, quando em excesso, deixam o ambiente do organismo tóxico e podem danificar o DNA, prejudicar a imunidade e acelerar o envelhecimento. O tomate (cru ou cozido) é rico em um antioxidante chamado licopeno, que se liga aos radicais na área e os neutraliza. Mas o licopeno precisa de uma ajuda da gordura para entrar em ação. Um fio de azeite resolve. Seus lipídios ajudam o organismo a reter esse nutriente.
 
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