De acordo com divulgação de informações do Ministério da Saúde, no início de setembro, já foram confirmados mais de 1,5 mil casos de sarampo. O levantamento, consolidado a partir de informações das secretarias estaduais, ainda apontou que 7.513 situações estão em investigação. Ou seja, aumentam casos da doença e pode-se dizer que o surto de sarampo afeta dois estados, o Amazonas, com 1.232 casos confirmados; e Roraima, com 301, sendo que 74 ainda estão sendo investigados.
 
Segundo o governo federal, a proliferação da doença nessas regiões está relacionada à importação “já que o genótipo do vírus (D8) que está circulando no país é o mesmo que circula na Venezuela, país que enfrenta um surto  desde 2017”.
 
Alguns casos isolados e relacionados à importação também foram identificados em São Paulo (2), no Rio de Janeiro (18), no Rio Grande do Sul (18), em Rondônia (2), Pernambuco (4) e no Pará (2).
 
“O Ministério da Saúde permanece acompanhando a situação e prestando o apoio necessário aos estados. Cabe esclarecer que as medidas de bloqueio de vacinação, mesmo em casos suspeitos, estão sendo realizadas em todos os estados”, diz nota do ministério.
 
Pelo balanço atualizado, oito pessoas morreram por sarampo em Roraima, sendo três estrangeiros e um brasileiro, e quatro no Amazonas, todos brasileiros.

Sobre a doença

Crianças desnutridas e menores de 1 ano de idade podem ter complicações. Mas vale reforçar: o sarampo é uma doença grave e pode se contraído por pessoas de qualquer idade, podendo causar a morte.

O problema, que tem como sintomas febre alta, mal estar, manchas vermelhas pelo corpo, tosse e conjuntivite, ataca as células do sistema imunológico e reduz as defesas do organismo, contribuindo para o surgimento de outros males.
 
Nos pequenos, o esquema de doses acontece da seguinte maneira: uma aos 12 meses (na tríplice viral – contra sarampo, caxumba e rubéola) e outra aos 15 meses (chamada tetra viral – contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela). 
 
Lembre-se: a vacina do sarampo é contraindicada para pessoas com suspeitas de sarampo; menores de 6 meses de idade; imunocomprometidos e gestantes, que devem ser vacinadas após o parto. Um exame de sangue pode diagnosticar se o indivíduo já está imune à doença. Se não estiver, deverá se vacinado. No caso de mulheres que estão tentando engravidar, a indicação é de programar a gravidez para um mês após a imunização.
 
 
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*Com base em informações do Ministério da Saúde.