A lesão na região cervical – também denominada de cervicalgia – é uma condição que costuma surgir após uma postura incorreta por longo período de tempo, seja no local de trabalho ou estudos, seja durante o lazer ou o período de descanso, gerando grande tensão muscular.
Ela pode ser divida em dois tipos: a aguda (duração de alguns dias) ou a crônica (duração de várias semanas). Por falta de conhecimento dos sintomas, e até mesmo em razão da pressa ao realizar as atividades que fazem parte de uma rotina diária, os indícios de cervicalgia acabam não dando sinais claros. A consequência, dessa forma, resulta em complicações piores no futuro.
Composta por sete vértebras, todas ligadas por músculos e ligamentos, a cervical compõe a região que conecta a cabeça e o tronco. Dessa forma, ela controla os movimentos realizados pela cabeça e a sustenta no corpo. Apesar de desempenhar uma função importante, a cervical – mais especificamente o pescoço como um todo, por causa da sua flexibilidade – é vulnerável aos traumatismos.
As causas para o surgimento da dor costumam ser, além da má postura, o estresse, o mau condicionamento físico, a obesidade, a hérnia cervical, entre outros. Outras condições, como a prática de esportes motorizados ou de contato, e as colisões de automóvel, influenciam no surgimento dos primeiros sinais da doença.
Principais sintomas:
* Dores na nuca
* A rigidez na musculatura do pescoço
* Dores de cabeça
* Dormência em partes do corpo, como os braços e as pernas
* Tonturas
* Formigamentos no pescoço
Caso o indivíduo possua algum desses sintomas, deve proceder com urgência para o tratamento com um ortopedista. Em situações onde os indícios são ignorados, a persistência da cervicalgia pode causar cenários piores, até mesmo contribuindo para o surgimento de tumores ou infecções.
Tratamento da doença
Antes de iniciar o processo de recuperação, o paciente deve realizar exames clínicos como o raio-x e a ressonância magnética. Logo após, o médico designado iniciará o tratamento a partir das necessidades do indivíduo.
Inicialmente, procura-se aliviar a dor através do uso de analgésicos e anti-inflamatórios. Mudanças nos hábitos e rotinas do indivíduo também serão solicitadas, alterando a posição enquanto está sentado ou dormindo. Os procedimentos cirúrgicos costumam ser solicitados apenas nos casos graves.
O fisioterapeuta tem, nesse processo, um papel essencial e recomenda-se visitá-lo em conjunto ao atendimento médico. O profissional dessa área utiliza de técnicas específicas que ajudam a aliviar a dor, diminuindo possíveis espasmos, melhorando a circulação sanguínea e aumentando a flexibilidade do pescoço através de exercícios ou massagens.
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Fontes utilizadas como referência para o texto: