Decidida a entrar no mercado dos trens de alta velocidade, a China, entrou para o setor ferroviário através de inúmeros projetos internacionais, que autenticam o país como potência mundial.

Como diferencial o país apresenta fórmula de tecnologia avançada e baixos preços, não parece haver lugar que resista à força da China no campo ferroviário. 
Tanto é, que foi assinado no final do mês passado um contrato milionário entre a China Railway ConstructionCorp e a Nigéria para construir uma linha ferroviária unindo Lagos, a capital econômica nigeriana, a Calabar – maior contrato feito por uma empresa chinesa no exterior.

Outro projeto que vem gerando grande repercussão mundial é a negociação com a Índia que terá a possibilidade de construir a primeira ferrovia de alta velocidade entre as cidades de Nova Deli e Chennai.

O governo Chinês trabalha com a estratégia de impulsionar uma dupla Rota da Seda, terrestre e marítima, que dê um novo ar às rotas comerciais com a Ásia ocidental e do sul, os projetos chineses na América são percebidos, em algumas circunstâncias, como uma tentativa de fazer frente aos dos Estados Unidos na região Ásia-Pacífico.

O país pretende unir as costas do Pacífico e do Atlântico através de uma linha ferroviária Peru-Brasil, recebe destaque, recebeu, inclusive, o beneplácito do presidente peruano, OllanaHumala, em sua visita a Pequim pela cúpula da Apec.

Um dos planos mais extravagantes de Pequim é construir uma linha de trem submarina sob o estreito de Bering, para unir a Sibéria ao Alasca e também conectar a China aos EUA.
Os dois maiores fabricantes de trens do país (China CNR Corp e CSR Corp), especialistas em trens de alta velocidade, estudam uma fusão, o que criaria um gigante no setor.

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