Apesar da grande escassez de água que o Estado de São Paulo enfrentou durante os anos de 2014 e 2015, o diretor da Sabesp, Jerson Kelman, afirmou que não haverá problemas no abastecimento público. De acordo com os cálculos da concessionária, em razão do aumento das chuvas, todos os reservatórios, principalmente o Cantareira, aumentaram os seus níveis de reserva de água, garantindo o abastecimento para todas as residências em 2016.


A Sabesp afirma que, com as obras que estão sendo realizadas desde o começo da crise hídrica, em 2017, caso venha a ocorrer uma nova escassez de chuvas, o Estado de São Paulo não passará por problemas da falta de água para a população. É sempre importante lembrarmos que o prioridade do uso da água para a população é regulamentada pela Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei Federal 9.433/1997), que diz, em seu primeiro artigo, que em situação de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é para o consumo humano e a dessedentação de animais.


No entanto, em grande parte das cidades brasileiras, não há uma boa infraestrutura urbana, ocorrendo assim diversos alagamentos e inundações. As ruas de Poços de Caldas e de outras cidades do sul de Minas Gerais, por exemplo, sofrem com a falta de saneamento. Alagamentos, além de acarretarem diversos problemas imobiliários, geram problemas de saúde pública, levando doenças para a população. Outro sério problema nesse contexto é que, após as chuvas, haverá vários locais com acúmulo de água parada, o que pode levar à proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, chikungunya e zica vírus.


Conscientização ambiental, educação ambiental e entendimento de todos os problemas contemporâneos fazem com que a população entenda melhor o planeta em que vive. 


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