De acordo com dados do Data SUS (Departamento de Estatísticas do SUS), nos últimos dez anos, pelo menos 60% dos casos de câncer de mama diagnosticados pelo Sistema Único de Saúde são descobertos em estágio avançado. Esta situação impede a redução da mortalidade de mulheres e homens pelo câncer de mama, que tem pico de incidência nos indivíduos acima de 50 anos.
Iniciativas como o Outubro Rosa, movimento criado no ano de 1990 nos Estados Unidos, estimulam a sociedade a criar consciência sobre a importância da prevenção do câncer de mama, o que diminui a descoberta da patologia nos estágios avançados. Nesse contexto, certos tratamentos podem contribuir para reduzir a perda de cabelo com a quimioterapia e, assim, melhorar a autoestima dos diagnosticados.
A Crioterapia é um exemplo – utilizada, inclusive, pela apresentadora da Globo Ana Furtado, diagnosticada com câncer de mama em 2018. A técnica diminui as chances de queda dos cabelo para 20% a 30% dos fios.
O procedimento consiste no resfriamento do couro cabeludo antes, durante e depois da sessão de quimioterapia. Para alcançar esses efeitos, é colocado no paciente um capacete revestido por um gel na temperatura de 4°C. O aparelho permanece no paciente durante toda a medicação e a retirada ocorre uma hora após a sessão. Dessa forma, o fluxo sanguíneo é enfraquecido e o couro cabeludo se torna menos exposto à radiação dos quimioterápicos.
Alguns efeitos colaterais podem aparecer depois, como dores de cabeça e tontura, além da sensação de frio. Entretanto, os benefícios da Crioterapia superam as consequências negativas pois, segundo o Instituto Breastcancer.org, a prática foi considerada eficaz em 50 a 65% das mulheres que a utilizaram.
Lembrando que, antes de tudo, qualquer utilização da alternativa deve ser recomendada pelo médico que acompanha o paciente.
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