A iluminação deve fazer parte do momento criativo de qualquer projeto envolvendo construção, arquitetura e automação, portanto, é preciso que os profissionais dessas respectivas áreas pensem em espaços, já considerando o efeito da luz que irá transformá-los. Isso sem esquecer que, no decorrer do dia, a luz se modifica, e há um diferente efeito visual. 
 
Quando se fala em iluminação artificial, sabe-se que ela é distinta para diversos locais, sejam eles comerciais, residenciais ou corporativos. Assim, é importante unir o layout luminotécnico com a precisa especificação de lâmpadas e luminárias mais apropriadas para o uso. 
 
Por outro lado, em um ambiente que faz maior uso da luz natural, por exemplo, o conforto visual proporcionado é o primeiro benefício que pode ser citado, já que a luz do sol deixa tudo mais agradável, gerando bem estar. Outro fator importante é a economia de energia elétrica que a técnica proporciona. 
 
No entanto, de acordo com o professor Ricardo Honório dos Santos, que ministra aulas na Pós em Engenharia Civil da Estácio, os índices luminosos de um plano de trabalho só trarão conforto no momento em que estiverem adequados e a iluminação natural pode, sim, ser muito eficaz em um determinado momento do dia, assim como atrapalhar em outro período. 
 
“Para solucionar esta questão, devemos aproveitar a vantagem, mensurando a incidência de luz natural na sala, por exemplo, ao utilizar sensores de iluminação e dimerização da iluminação próxima às janelas, até 4,5 m (no mínimo)”, argumenta o docente. 
 
Pelas palavras de Santos, o benefício direto de se ter um ambiente automatizado e com controle (sensor de luz) artificial, em função da natural, constitui um requerimento para todos os selos de certificação green. Este é um item muito importante para proporcionar economia em até 15% da energia aplicada em iluminação (valor tangível), assim como o conforto direto ao usuário (valor intangível). 
 
O professor acrescenta que a dimerização da luz artificial em função da incidência de luz natural em um ambiente é uma estratégia fundamental para a economia de energia (conforme ASHRAE 90.1, no capítulo Controle de Iluminação). Isso porque, “se em um espaço necessitarmos de 500LUX no plano de trabalho e temos uma incidência de luz natural proporcionando 300LUX, o mais indicado, para o conforto, não é contarmos com nem mais e nem menos que o índice requerido em norma”.  
 
Logo, na opinião de Santos, “se forem aplicados sistemas de controle e automação com sensores de luz natural, pode se medir, automaticamente, a incidência da luz natural e diminuir, diretamente, a iluminação artificial do ambiente”. Esta relação é básica e fundamental para a correta proporção de economia e conforto. 
 
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