De acordo com alguns especialistas, não há causa específica que determine a dificuldade de aprendizagem (DA), mas sim, uma conjugação de fatores que agem frente a uma predisposição momentânea da criança. Estudiosos enfatizam os aspectos afetivos, outros preferem apontar os aspectos perceptivos e muitos justificam esse quadro alegando existir uma imaturidade funcional do sistema nervoso. 
 
A questão é que o diagnóstico e a intervenção das dificuldades de aprendizagem envolvem interdisciplinaridade em pelo menos três áreas: neurologia, psicopedagogia e psicologia, para possibilitar a eliminação de fatores que não são relevantes e a identificação da causa real do problema.
 
Algumas vezes, recomenda-se psicoterapia individual ou em família. Os medicamentos podem ser receitados para a hiperatividade ou para a distração. É importante reforçar a confiança da criança consigo mesma, tão vital para um desenvolvimento saudável, e também ajudar os pais e outros membros da família que compreendam melhor e possam fazer frente à realidade de conviver com uma criança que apresenta problemas na aprendizagem.
 
Não há fórmula ou tratamento certeiro. Tudo vai depender das atitudes que a criança demonstra ao longo das avaliações dos educadores, psicólogos e da própria família. 
 
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