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    Dubladora, tradutora e professora fala sobre a carreira em dublagem e tradução

    A pós-graduação é o diferencial que destaca seu currículo! Aprimore conhecimentos, amplie sua rede e prepare-se para novos desafios profissionais.

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    Dubladora, tradutora e professora fala sobre a carreira em dublagem e tradução

    Dubladora, tradutora e professora fala sobre a carreira em dublagem e tradução

    Em entrevista, a professora e dubladora Dilma Machado fala sobre a carreira e os desafios da dublagem e da tradução.
     
    A dublagem é um formato que possibilita substituir as falas e/ou as músicas originais de personagens por outros idiomas. Já a tradução audiovisual refere-se à tradução de materiais de áudio, imagem ou texto. Nessa modalidade, são comuns a legendagem (aquela que transforma falas em texto), a transcrição e a tradução para dublagem.
     
    Convidamos a professora Dilma Machado, docente dos cursos de pós EAD em Tradução da Estácio, para conversar sobre o paralelo entre a tradução audiovisual (TAV) e a dublagem. Confira:

    Pós Estácio: Sabemos que a dublagem está ligada à área de tradução. Como você enxerga essa ligação? Ou melhor, qual é a importância da tradução para a dublagem e vice-versa?

    Dilma Machado: A dublagem está totalmente ligada à tradução, porque a tradução é a base do processo de dublagem. Sem ela, não tem como iniciar esse processo, pois ele é um trabalho feito em equipe. De forma bem resumida, primeiro temos a tradução, depois a marcação, a escalação dos dubladores, a dublagem, a mixagem, a aprovação do cliente e a reprodução. Se uma tradução é malfeita, vai acarretar um trabalho mais demorado no estúdio, porque tanto os dubladores quanto o diretor terão que adaptar melhor o texto de acordo com os sincronismos (sincronismo labial, sincronismo cinético e isocronismo) e com o que nomeei de QOQ (Quando, Onde e Quem fala). O tradutor para dublagem precisa conhecer as técnicas para fazer um bom trabalho, e isso não se consegue apenas com teoria e pelo fato de falar um idioma estrangeiro.

    P: No dia a dia, como é a relação da equipe de tradução com a equipe de dublagem das produções audiovisuais?

    D: Hoje em dia, o relacionamento do tradutor com a empresa de dublagem é totalmente remoto. O tradutor recebe todo o material (script original, vídeo, carta criativa, localization list etc.) pela internet. Não há mais a necessidade de ele ir à empresa para pegar ou devolver o material, como era feito antigamente, no início da minha carreira de tradutora. Algumas empresas já trabalham com plataformas próprias, e você pega todo o material por lá, tornando-se mais segura a troca de materiais.

    P: Nessa relação entre a dublagem e a tradução, quais são os maiores desafios encontrados pelos profissionais? 

    D: O desafio do tradutor depende do conteúdo de cada produção que ele recebe. Muitos pensam que traduzir um filme de comédia é tranquilo. Engano total! Comédias são superdifíceis, pois envolvem mais criatividade para adaptar um trocadilho, uma piada, uma expressão idiomática, além de terem muitas falas, assim como os filmes de época e os realities. Traduzir filmes de terror, suspense e ação é mais tranquilo. E quem pensa que desenhos também são tranquilos, engana-se. Há muita adaptação e análise do material também. Nem todo desenho é infantil, e mesmo os infantis transmitem mensagens nas entrelinhas que o tradutor precisa ser esperto para pegar. Atenção e compreensão do material são tudo.
     
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    P: Como acontece a superação desses desafios no dia a dia?

    D: O tradutor deve ficar o tempo todo em contato com a empresa para tirar todas as dúvidas que possam surgir em relação ao projeto que será feito, cumprindo assim com as regras exigidas por cada cliente.

    P: Nesse processo, qual é a importância de uma pós-graduação na área?

    D: Como em qualquer profissão, é preciso estudo. Numa pós-graduação, o aluno vê outras áreas, além da tradução para dublagem. Então, se ele realmente quiser continuar e entrar para essa área, precisa fazer um curso específico de tradução para dublagem. 

    P: Por fim, professora, se você pudesse dar uma dica para profissionais que desejam começar a carreira em tradução e dublagem, qual seria?

    D: Para quem quiser se aprofundar nessa área, pode começar lendo meu livro “O Processo da Tradução para a Dublagem Brasileira – Teoria e Prática” (2017). Leia artigos sobre a tradução para dublagem (de Frederic Chaume). Assista a vídeos sobre o assunto (ESTRADA - Escola de Tradução Audiovisual, no Youtube), e acesse o blog “Traduzindo a Dublagem” (de Paulo Noriega).
     
    Dilma Machado é tradutora audiovisual (legendagem e dublagem), dubladora, cantora, escritora, professora de inglês e de Tradução para Dublagem. Especialista em tradução inglês/português na PUC-RJ. Ministra o módulo “Tradução para dublagem” no curso de Especialização EAD em Tradução da Universidade Estácio de Sá, da FMU e da São Camilo. Palestrante em vários congressos internacionais e nacionais. Dedica-se há 26 anos aos serviços de tradução e dublagem para as empresas: Cinevídeo, Centauro, Delart, Doublesound, Deluxe/Sfera e Unidub. Já traduziu mais de 500 títulos entre filmes, séries, desenhos e documentários, como: Game of Thrones, Desperate Housewives, Padrinhos Mágicos, Ponte dos Espiões, As Viúvas, Estrelas Além do Tempo, Alvin e os Esquilos - na Estrada, Cidades de Papel, A Forma da Água, entre outros.  Tradutora de livros para as editoras Rocco e Fundamento. Associada da ABRATES e da APTRAD. Lançou o livro “O Processo da Tradução para a Dublagem Brasileira – Teoria e Prática” (2017). Em 2018, criou a ESTRADA - Escola de Tradução Audiovisual. 
     

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