Enfermidades que possuem sintomas silenciosos são sempre desafio na vida dos funcionários da área de saúde, no tocante à prevenção. As doenças renais incluem-se nesse grupo. Em 2017, os dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) revelaram a existência de 120 mil brasileiros com caso de insuficiência renal crônica. O fato de ser pouco conhecida para o público em geral, reforça a importância de existirem enfermeiros especializados em nefrologia. 
 
Os rins têm a função de remover as substâncias tóxicas e o excesso de água no organismo. E mais importante, eles também atuam no equilíbrio das quantidades de sais e potássio no corpo, além de terem a tarefa de regular a pressão arterial. Caso não tratada corretamente, a doença renal crônica pode piorar e levar à perda progressiva dos rins. 
 
Em casos mais avançados, quando o rim já encontra-se em estado de insuficiência, as opções são o transplante deste órgão, a hemodiálise ou a diálise peritoneal. Entretanto, segundo a SBN, apenas 7% dos municípios brasileiros contam com clínicas e hospitais que fazem o tratamento de hemodiálise, pois os recursos repassados pelo SUS (Sistema Único de Saúde) não são suficientes para cobrir os gastos com o processo. No caso do transplante de rins, as filas de espera podem chegar até a 2 anos em média. 
 
Se o indivíduo manifestar falta de apetite, náuseas, anemia, perda da massa muscular, edemas e inchaços na perna ou até mesmo problemas de fertilidade e desempenho sexual, é aconselhável marcar consulta com um nefrologista qualificado e, em um cenário em que é diagnosticado distúrbio, recomenda-se iniciar o tratamento o quanto antes. Diabéticos, obesos, fumantes e pessoas com pressão arterial elevada estão no grupo de atenção, pois esses cenários são principais fatores de risco para o surgimento da doença. 
 
Ingerir água regularmente durante o dia, reduzir o consumo de sódio na dieta e adotar hábitos de alimentação saudáveis fazem parte das alterações no estilo de vida capazes de prevenir o surgimento da patologia. Contudo, o exame de sangue, medindo os níveis de creatinina, bem como o exame de urina e a ultrassonografia renal ainda são as medidas mais recomendáveis  para não sofrer no futuro. 
 
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Fontes:
Estadão 
Terra
G1
Agência Brasil
G1 – Globo 
Correio 24 horas