Organizações de saúde, como por exemplo a Sociedade Americana de Pediatria e a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomendam que ocorra a aferição da pressão arterial em crianças já a partir dos 3 anos. Mesmo assim, o procedimento não é popular nos consultórios de atendimento pediátrico no país.
 
Maria Cristina de Andrade, nefropediatra especialista em pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria e atuação em nefrologia pediátrica pela Sociedade Brasileira de Nefrologia explica que, nos prematuros, a aferição da pressão arterial deve acontecer logo após o nascimento. É ideal para controle. 
 
A hipertensão é praticamente desconhecida da população quando se fala em infância, mas a criança pode sim ser hipertensa, e praticamente não apresentar sintomas. O perigo é que esse paciente chega à vida adulta com comprometimento dos rins, da retina, e problemas em outros órgãos vitais. 
 
Cabe citar mais um risco, muito relacionado ao sobrepeso e à obesidade, fatores que acometem cada vez mais adolescentes. Nestes casos, além dos remédios anti-hipertensivos é preciso mudar estilo de vida do jovem: utilizando uma dieta saudável, a prática regular de exercícios, etc. 
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*Texto com base na entrevista realizada pela EBC Notícias.