As mudanças climáticas causadas pela chegada do outono, por si só, já oferecem riscos para a respiração dos brasileiros. É comum neste período a queda de temperatura e uma maior frequência de chuvas. Se forem acrescentados a estes fatores a poluição e as predisposições genéticas, é bem provável o surgimento de doenças como a bronquite. Os adultos já sofrem com as patologias, as crianças e bebês podem sentir ainda mais caso não passem por correto tratamento. 
 
Costuma-se associar a Fisioterapia no tratamento de lesões na parte motora – nos membros inferiores ou superiores. Contudo, a área da Fisioterapia Respiratória existe justamente com o objetivo de atender, prevenir ou recuperar pacientes que apresentam alguma doença no aparelho respiratório. 
 
No caso dos bebês, a preocupação é maior. O muco secretado em excesso pode entupir as vias respiratórias e gerar problemas sérios, como broncoespasmos, bronquiolite e pneumonia. É fundamental considerar cautela nesse estágio da vida, quando a criança não tem força o suficiente para tossir, o que complica a liberação do muco em excesso. 
 
A função do fisioterapeuta especializado, nesses casos, é de promover manobras com o intuito de recuperar o processo de respiração do indivíduo. As atividades envolvem desde a aplicação das mãos sobre o tórax do paciente, até o uso de dispositivos para retomar o fluxo de ar nos pulmões. As sessões podem ser realizadas em ambulatórios e UTIs (Unidades de Terapia Intensiva), mas, atualmente, o atendimento domiciliar prevalece, pois apresenta a possibilidade de conforto ao bebê e aos pais da criança. 
 
Caso o tratamento seja realizado de forma adequada, doenças podem ser evitadas, tosses e secreções são diminuídas e, se alguma complicação levar o paciente a ser encaminhado ao hospital, o tempo de internação hospitalar pode ser reduzido. 
 
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Informações com base nos textos: 
 
G1 Globo
Hospital Infantil Sabará
Sou Fisio