O Brasil é um país tropical em que o calor faz parte de todo o verão. No entanto, altas temperaturas trazem um risco extra para algumas pessoas, como é o caso dos idosos, cuja composição corporal tem menos água que a dos indivíduos mais jovens. 
 
Sob o ponto de vista de saúde global, o calor pode resultar em maior desgaste físico e desidratação, especialmente nos muito idosos e naqueles que possuem múltiplas doenças. Neste cenário, o sistema cardiocirculatório e renal pode entrar em colapso, existe um risco aumentado de quedas e necessidade de hospitalizações com maior frequência. 
 
O idoso tem menos água total do que o indivíduo mais jovem e, geralmente, percebe menos as variações na temperatura do ambiente, sente menos sede e tem perdas de água que são mais difíceis de contabilizar. Manter-se bem hidratado é tarefa fundamental para o bom funcionamento de nosso organismo e é um desafio que exige disciplina.
 
Quando hidratado, o idoso fica mais disposto e ágil, tanto do ponto de vista físico como mental, sua pele tem melhor aparência e resistência, seu intestino funciona com maior regularidade e a pressão arterial é mais estável. Portanto, pessoas na terceira idade devem alimentar-se regularmente, ingerir líquidos com frequência, evitar a permanência prolongada em ambientes quentes e pode ser útil rever a dose de algumas medicações.