Aplicado no dia 2 de maio de 2018 para 19 mil estudantes, o Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) é uma das principais avaliações utilizadas para medir a educação no mundo. Coordenado pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), os resultados do exame são fundamentais para medir o nível dos estudantes brasileiros nas áreas de leitura, ciência e matemática e comparar o desempenho do Brasil com o resto do mundo. 
 
O país participa do PISA desde o ano 2000, entretanto, os resultados não são muito promissores. Realizada a cada 3 anos, a última edição do PISA, em 2015, mostrou que 44,1% dos estudantes no Brasil (quase metade) estavam abaixo do nível de aprendizagem em literatura, ciência e matemática. É muito abaixo da média dos outros países da OCDE . E a tendência não é muito boa, mesmo que, conforme os relatórios da OCDE, o Brasil tenha aumentado os investimentos em educação nos últimos anos. 
 
Para o pesquisador Ricardo Paes de Barros (economista chefe do Instituo Ayrton Senna e professor do Insper) e a pesquisadora Rosane Silva Pinto de Mendonça (pesquisadora do IPEA e professora da UFF), a diferença entre o investimento e a qualidade educacional está ligada à ineficiência na utilização dos recursos. O problema encontra-se na qualidade do gasto realizado. Ou seja, é preciso melhorar a gestão escolar. 
 
Os profissionais responsáveis pela gestão têm um papel fundamental na hora de atribuir um objetivo para os recursos e otimizar os processos. Algumas práticas que podem ser adotadas pela gestão são fundamentais mudanças no desempenho estudantil, dentre elas: usar dados para acompanhar a aprendizagem, métodos de monitoramento das atividades, estabelecimento de metas no aprendizado e premiação com os bons professores. Quando observam-se experiências nacionais, percebemos que, Sobral, município do Ceará detentor dos melhores desempenhos educacionais do Brasil na última década, adotou algumas dessas medidas. 
 
Diversas mudanças podem ser feitas nas escolas brasileiras (tanto públicas, quanto privadas) somente modificando a gestão educacional e sem depender de gastos elevados. Contudo, o desconhecimento dessas práticas de gestão e a dificuldade em aplicar uma agenda contínua de mudanças, ainda são impasses na resolução do problema. 
 
Logo, quanto mais as faculdades formarem profissionais qualificados na área, melhor será o desempenho dos estudantes e os nossos indicadores educacionais.
É por isso que a Estácio busca preparar, através dos cursos de Pós-Graduação em Gestão Educacional, alunos que podem contribuir com o progresso da educação do Brasil. 
 
Fonte: 
 
Nexo Jornal 
Agência Brasil 
Gennera
Abmes
Terra 
Carta Educação 
Stanford
O Globo