Cada ser humano é único, portanto, reage de formas diferentes diante das mesmas situações.
Atualmente estudar o meio ambiente e seus desdobramentos não é privilégio das ciências naturais ou biológicas.
As ciências sociais ampliam a discussão e aprofundam a temática, com base em estudos sobre a distribuição da população sobre o espaço rural ou urbano, analisam ocupações irregulares, fomentam debates no sentido de encontrar melhores soluções para situações de risco ou limítrofes e ainda estudam as relações de tensão entre grupos que tenham interesses setoriais de difícil conciliação em relação às políticas ambientais.
Especialistas em saúde também apontam para uma visão mais ampla da questão, como apresentado numa compilação de pensamentos de 51 especialistas da Universidade de São Paulo (USP), na edição Viva com mais saúde, organização do professor José Antonio Franchini Ramires, titular da cadeira de Cardiologia da Faculdade de Medicina da USP:
“Interagimos o tempo todo com o meio ambiente e existe relação direta entre alguns problemas de saúde e circunstâncias ambientais, principalmente climáticas. São as ligadas à umidade, à pressão do ar e às temperaturas.” (Ramires)².
O Brasil possui um ministério especialmente criado para cuidar desta questão, o Ministério do Meio Ambiente, criado em 1985, no governo José Sarney:
“Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.” (Art. 1o da Lei no 9.795 de abril de 1999.).
² RAMIRES, José Antonio Francini (org.). Viva com mais saúde: 51 especialistas da USP orientando você a viver melhor. São Paulo: Phorte, 2009.
¹ Rita Alves é Historiadora e Gestora de Patrimônio Histórico e Cultural. Revisora no Grupo Phorte.