Os recifes de corais são formações construídas a partir da deposição de carbonato de cálcio por diversos organismos marinhos, principalmente por corais, mas outros organismos, como algas calcárias e moluscos, também contribuem para a formação de substratos recifais. Os corais são animais cnidários da classe Anthozoa, pequenos e muito frágeis que utilizam carbonato de cálcio da água para construir um exoesqueleto duro. Podem ser solitários, mas são principalmente coloniais e cada indivíduo em uma colônia de coral é chamado de pólipo.

Quando os pólipos morrem, novos pólipos crescem por cima dos esqueletos que ficam. Por isso, um recife de coral é composto por camadas muito finas de carbonato de cálcio resultante da sobreposição dos esqueletos das sucessivas gerações de pólipos. Assim, quando vemos um recife de corais, apenas a fina camada superficial é que é constituída por pólipos vivos.
 
Existem três tipos básicos:
 
recifes em franja – são os mais comuns, crescem perto da costa ao redor de ilhas e continentes e são separados da costa por lagoas estreitas e rasas;
 
recifes em barreira – também são paralelos à costa, mas separados por lagoas profundas e largas;
 
atóis – são recifes em forma de círculo, no centro do qual se forma uma lagoa. Os atóis se localizam no meio dos oceanos e geralmente se formam quando topos de ilhas (geralmente topos de vulcões submersos) rodeados por recifes em franja afundam no mar.
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