Com o intuito de unir tecnologia e educação, escolas brasileiras adotaram metodologias até então nunca utilizadas para tentar melhorar o ensino. Uma delas foi iniciada pela Escola Municipal André Urani. Localizada na comunidade da Rocinha, uma das mais humildes do Rio de Janeiro, a escola pública não lembra em nada uma escola tradicional.
 
A instituição optou por mesas distribuídas pela sala, onde os alunos podem sentar em grupos para estudar, ao invés de fazerem uso das tradicionais cadeiras enfileiradas. Os quadros negros de giz foram substituídos por modernas lousas inteligentes. E os cadernos, lápis e canetas deram lugar a notebooks.
 
O modelo de ensino foi implementado como parte do projeto Ginásio Experimental de Novas Tecnologias Educacionais (Gente), uma parceria entre a Secretaria Municipal de Educação, o Ministério da Educação e a iniciativa privada.
 
 Papel do professor 
 
Com o novo sistema, profissionais da educação podem se perguntar: qual o papel do professor neste novo mundo da tecnologia?
Os professores do colégio carioca André Urani continuam desempenhando uma função fundamental. Acompanham o desempenho dos alunos, tiram dúvidas e os guiam pelos sites da internet, atuando como mentores.
 
Os docentes do André Urani explicam de forma clara o que inúmeros educadores e analistas educacionais confirmam: a tecnologia chegou para auxiliar o professor a produzir e conduzir uma aula mais rica, porém sempre como coadjuvante. O elemento humano ainda é muito necessário para guiar os alunos pelos rumos certos da educação.
 
*Com informações do Blog Sílabe.