Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta sexta-feira (14), o índice de empregos formais neste ano foi o pior resultado para o mês desde 1999.
De acordo com a Caged, houve uma retração de 30.283 postos de trabalho, o que corresponde 0,07% em relação aos números de vagas do mês anterior.
Foram criadas 912 mil vagas.
O resultado negativo em outubro (1.748.6560 demissões versus 1.718.373 admissões) foi reflexo, principalmente, da perda de postos na construção civil (-33.556) e agricultura (-19.624).
Houve queda também no número empregos com carteira assinada em cinco dos oito setores da economia. O comércio (32.771), os serviços (2.433) e o setor público (184) contrataram mais do que demitiram.
Nove dos 12 ramos da indústria de transformação tiveram desempenho negativo na geração de empregos formais.
Os piores índices foram na indústria de material de transportes (-3.442 postos), indústria têxtil (-2.313 postos) e metalúrgica (-2.261 postos). Já os índices positivos ocorreram na indústria de produtos alimentícios (2.896 postos) e na indústria da madeira e do mobiliário (1.090 postos).
Das 27 unidades da Federação, segundo o Caged, 11 apresentaram aumento no nível de emprego em outubro. Alagoas (7.735 postos), Ceará (7.363 postos) e Santa Catarina (4.973 postos) se destacaram pela criação de postos formais, enquanto São Paulo (21.886 postos), Minas Gerais (8.331 postos) e Bahia (6.207 postos) tiveram o maior número de demissões.