Glaucoma é um termo que abrange várias doenças oculares que, gradualmente, pode levar à cegueira. Estas condições são perigosas, pois têm poucos sinais de alerta e muito poucos sintomas. O primeiro sinal é geralmente a perda da visão periférica.

Existem dois tipos principais de glaucoma, embora existam várias categorias da doença dentro de cada tipo. Glaucoma e catarata são muitas vezes considerados como a mesma doença, e embora muitas vezes são vistas juntas, não estão relacionadas.

O primeiro tipo é o glaucoma primário de ângulo aberto (GPAA), ou forma crônica. O GPAA é causado pelo bloqueio do canal ocular, diminuindo a drenagem do humor aquoso (líquido ocular) que leva ao aumento da pressão no olho. Esta forma afeta milhões de brasileiros por ano, porém, se detectada precocemente, responde bem ao tratamento. Sem exames oftalmológicos regulares, o GPAA provoca perda de visão gradual e muitas vezes não reparável ​​se diagnosticado tarde demais.

O segundo tipo importante é conhecido como glaucoma agudo ou de ângulo fechado. Não é tão comum como o GPAA e difere no fato da pressão intraocular aumentar mais rapidamente. Este tipo é caracterizado pela íris e a córnea não abrindo totalmente como deveriam. O tratamento geralmente envolve cirurgia para aparar as bordas exteriores da íris. Os sintomas podem incluir visão embaçada, dores de cabeça e náuseas.

O glaucoma também pode ter grande fator hereditário, especialmente naqueles com histórico familiar de doença ou de descendência japonesa. Outros em risco incluem aqueles com problemas cardíacos ou que sofreram lesões oculares.

A prevenção é a chave para evitar o desenvolvimento de glaucoma. Exames oftalmológicos regulares e conversas com oftalmologistas podem ajudar a diagnosticar a doença cedo o suficiente para o tratamento. O glaucoma é a principal causa de cegueira no mundo, porém, com o cuidado ocular adequado, a cegueira induzida pelo glaucoma pode ser evitada.