O sódio na alimentação

O sódio, na verdade cloreto de sódio, conhecido como sal de cozinha, tem função essencial no equilíbrio hídrico corporal, alterando a pressão arterial e, por isso, é considerado um dos grandes vilões da saúde, por aumentar o risco de pressão alta e doenças cardiovasculares.

No Brasil, estudos apontam que o consumo do sódio é de aproximadamente 4,46g (11,38g do sal de cozinha), sendo que o consumo recomendado pela OMS é de 2g (5g do sal).

Este consumo varia de acordo com a região do país, e o Norte lidera com 13,8g do sal.

Evidentemente, é necessária a criação de campanhas de incentivo à redução do consumo de sal, pois o quadro de saúde já é atualmente afetado.

A alta ingestão de sódio era atribuída aos produtos industrializados, porém, novos estudos indicaram que estes correspondem a apenas um quarto do valor diário consumido pelo brasileiro.

O que se observa na realidade é uso excessivo do sal de cozinha na culinária e no tempero das refeições, por salientar o paladar e por fazer parte da tradição do país. Ainda assim, há muito questionamento sobre essa proporção, pois foi estabelecido um acordo pelo Ministério da Saúde para redução do sódio em alimentos industrializados, porém, alguns órgãos e estudiosos apontam essa medida como “tímida” ou incompleta, já que alimentos diet e refrigerantes não estão inclusos no acordo.

Além disso, o excesso do consumo de sal pode causar outra disfunção corporal: o hipertiroidismo.

O sal produzido no Brasil contém iodo, substância adicionada para estimular a atividade da glândula tireoide, reguladora de várias funções corporais e, em altas quantidades, causa o aumento excessivo dessa glândula.