A educação é o instrumento mais valioso de um cidadão em sociedade. Só através dela é possível transformar realidades, ampliar horizontes profissionais e superar desafios sociais. Sendo assim, um profissional de educação é essencial para transmitir conhecimento e formar cidadãos capacitados, analíticos e críticos. Por outro lado, na era digital, temos a possibilidade de acessar informação e conhecimento na ponta dos dedos, instantaneamente, através de smartphones. Isso faz com que professores tenham o desafio de mediar conhecimento e tecnologia em sala de aula.

O mesmo acontece nas escolas de educação infantil, espaço que deve ser seguro e focado no estimulo de aprendizagem, desenvolvimento de habilidades  e interação social. Como manter o aluno interessado em desenvolver competências quando as crianças estão, cada vez mais cedo, conectadas em dispositivos digitais? Como conquistar o foco dos alunos quando tudo pode ser pesquisado em ferramentas de busca?

Especialistas acreditam que a tecnologia não deve ser inimiga da educação, e sim aliada. Segundo o professor coordenador de pós-graduação, Emerson Rocha, o maior desafio é a uma mudança na cultura para que os dispositivos móveis deixem de ser vistos como vilões em sala de aula. “O professor já não é mais o único detentor do saber, por isso é necessário que entendam que as novas tecnologias não estão inseridas para competir, em sim para agregar”.

Emerson ainda acredita que, na era digital, a função do professor é guiar o aluno e mediar o aprendizado através das diversas plataformas de ensino, mostrando o melhor caminho através do material didático e bibliografias: “O conhecimento do professor é importante, não só para transmitir o conteúdo, mas para ajudar o aluno a construir um itinerário de conhecimento que passa pela sala de aula, passa por plataformas digitais, livros e artigos acadêmicos”.

Contudo, a indisciplina e uso indevido de dispositivos ainda é uma questão a ser levantada, já que a liberdade em sala de aula abre margem para o acesso à redes sociais, jogos e outras distrações inadequadas para o ambiente educacional:  “É claro que isso não pode ser algo que gere indisciplina. O uso da tecnologia precisa ter um propósito, ainda mais quando estamos falando de adolescentes e crianças. Nesse sentido, claro, é necessário colocar algumas regras de uso. Faz parte da formação do adolescente e da criança ter regras”.

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