Pandas gigantes foram tirados da lista de espécies sob risco de extinção em 2016. Mas um novo estudo mostra que o habitat dos animais é menor que há 30 anos, e que sua população está cada vez mais fragmentada e isolada. A situação da espécie ameaçada mais querida do mundo parecia estar melhorando: a China investiu na proteção de seus preciosos pandas-gigantes, e em 2016 a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês) melhorou o seu status de 'ameaçados' para 'vulneráveis'.
 
Publicado nesta segunda-feira (25/09) na revista 'Nature', pesquisa alerta contra o comodismo causado por essa retirada dos pandas-gigantes da lista de espécies ameaçadas de extinção. Os resultados alertam que a perda de habitat, o turismo e os efeitos das mudanças climáticas representam uma pressão cada vez maior sobre os pandas.
 
Uma equipe de cientistas usou tecnologia geoespacial e dados de detecção remota para mapear os efeitos humanos sobre as últimas florestas de bambu onde vivem esses mamíferos icônicos.
 
"O que meus colegas e eu queríamos saber era como o habitat do panda mudou nas últimas quatro décadas", afirma Stuart L. Pimm, um dos autores do estudo que foi recentemente divulgado, porque a extensão e a conectividade do habitat de uma espécie também é um fator de grande importância para determinar seu risco de extinção.
 
 
 
*Com informações de globo.com e G1.