Trabalhar com lutas e artes marciais exige conhecimento técnico, experiência e prática. E isso, o professor William Soares tem de sobra. Praticante de judô desde os 12 anos, há 29 ele dá aulas da modalidade. É professor universitário desde 2010 e ministra aulas em cursos de pós-graduação.
Como docente da Estácio, ele está na coordenação da Pós em Lutas e Artes Marciais- Da Pedagogia ao Treinamento, da instituição. A partir do primeiro semestre de 2018, as inscrições estão abertas e, a expectativa, é de que mais alunos se interessem por esta especialização, que visa a capacitação e o treinamento de profissionais, não apenas em torno de uma única modalidade, mas de várias, que incluem judô, karatê, kung fu, jiu jitsu, MMA, dentre outras.
“Nosso objetivo é oferecer conteúdos e disciplinas que irão ampliar o leque de atuação desse estudante, que já conta com formação em Educação Física, e pretende se especializar para trabalhar com estas modalidades já citadas”, complementa Soares.
Segundo o próprio docente, a intenção é formar um profissional macro, com visão genérica. E, no que se refere à área pedagógica, ocorre durante todo o curso a sistematização de aulas. “Por exemplo, explicamos aos alunos que os praticantes de artes marciais possuem idades variadas, entre 6 e 60 anos. Eles precisam ser divididos em turmas com necessidades diferentes, níveis que vão do Básico e passam pelo Intermediário e Avançado, além de interesses em comum. Só assim terão bom aproveitamento nas aulas. Tudo isso o professor precisa saber”, diz.
Em um bate-papo descontraído com a reportagem da Pós Estácio, Soares de Freitas esclarece que, na sala onde acontecem práticas de judô, situada no Meninos Futebol Clube, em São Bernardo do Campo-SP, ele tem apoio de dois professores para a coordenação de 25 alunos, praticantes do esporte.
Na ocasião da entrevista, a aula que ocorria era destinada a crianças de 4 a 12 anos. “Trabalhamos com eles a prática corporal, mas, além disso, valores como respeito aos mais velhos, comportamento e disciplina, que são fundamentais”, menciona o docente. A abordagem adotada é válida, porque fideliza a conduta dos participantes. Na vivência, há a diversidade e a identificação dos movimentos, essência que dá origem ao esporte.
Uma informação importante apresentada pelo professor é que, nos dias atuais, há a carência de professores da linha da Educação Física, que tenham conhecimento, principalmente, em lutas. Justamente por isso a universidade precisa dar espaço para cursos de pós-graduação neste segmento.
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Abaixo, um vídeo realizado com os pequenos, entusiastas e praticantes de judô.