A dança como manifestação cultural e a dança como arte são partes fundamentais da história dos seres humanos. A gestualidade nos acompanha desde as primeiras formas de vida humana, e é parte essencial da expressividade.

 

Dia 29 de abril é Dia Internacional da Dança, em homenagem ao grande mestre do balé francês, Jean-Georges Noverre. Na época em que viveu, sua obra propunha conferir a expressividade na dança por meio da pantomima.

No Brasil de hoje, é possível pensar em várias formas de expressar, representar e viver por meio da dança. Há diversos estilos de dança, cada um com seus movimentos característicos: forró, contemporâneo, funk, balé, samba de gafieira, gumboot, carimbó, dance hall, entre tantas outras.

Porque dançar faz bem!

Além de ser uma manifestação cultural e artística, a dança também traz inúmeros benefícios para a saúde do corpo inteiro, como:

Pelo que destacamos, além de proporcionar benefícios físicos, também existe a possibilidade da dança como terapia, oferecendo vantagens ao nosso estado emocional e psíquico, ou seja, nossa saúde mental. Quem dança é mais feliz porque é mais saudável!

Por isso, é importante que trabalhemos a consciência corporal com os profissionais educadores da área, dedicados a nos ajudar a desenvolver a dança conforme a particularidade de cada corpo. Para trabalhar com Educação dentro da área da dança, o profissional deve ser graduado e ter feito uma especialização, que é uma pós-graduação lato sensu – por exemplo, em Dança e Consciência Corporal.

Aula de Pós em Dança e Consciência Corporal

Foto: Aula da Pós-graduação em Dança e Consciência Corporal

Dessa forma, vimos que a dança não é só muito importante para o desenvolvimento cultural e artístico de uma sociedade, mas também age como um aliado na melhora da saúde de todos que a praticam.

Encerramos este texto propondo o poema A dança e a alma, de Carlos Drummond de Andrade, com o objetivo de inspirar você, bem como de prestar homenagem a todos os profissionais da dança.


A dança? Não é movimento,

súbito gesto musical.

É concentração, num momento,

da humana graça natural.

 

No solo não, no éter pairamos,

nele amaríamos ficar.

A dança – não vento nos ramos:

seiva, força, perene estar.

 

Um estar entre céu e chão,

novo domínio conquistado,

onde busque nossa paixão

libertar-se por todo lado…

 

Onde a alma possa descrever

suas mais divinas parábolas

sem fugir à forma do ser,

por sobre o mistério das fábulas.

 

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