Sistema Cantareira voltou a apresentar quedas sucessivas, chegando a 10,3% da capacidade nesta segunda-feira (17). 
Os dados fazem parte do levantamento diário divulgado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
Devido as fortes chuvas nas cabeceiras do sistema na semana passada houve uma promulgação no início da utilização da segunda cota do volume morto.

Portanto, as chuvas interrompem queda de nível no Cantareira, que mantém 10,8%
De acordo com a companhia, a reserva técnica começou a ser usada no sábado (15), quando o armazenamento ficou em 10,6%. 

A cota começaria a ser bombeada quando o nível de armazenamento ficasse abaixo de 10,7%. A primeira cota do volume morto ficou disponível em maio e a segunda, em outubro.

A média histórica de chuvas para novembro é 161,2 milímetros (mm), na região que alimenta as represas do Cantareira. O levantamento da Sabesp mostra um acumulado de 90,2 mm. Na quinta-feira (13) ocorreu o maior índice pluviométrico no mês, com 24,4 mm.

O Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), aponta que não há previsão de precipitação forte nesta semana. Na quinta-feira (20), devem ocorrer apenas pancadas de chuva na cabeceira do sistema e chuvas mais significativas apenas no domingo (23).

Outros mananciais importantes no abastecimento de São Paulo apresentaram queda hoje. O volume armazenado no Alto Tietê, segundo mais importante no abastecimento da cidade, passou de 7,2% para 7%; no Guarapiranga, na zona sul da capital, o nível caiu de 34,6% para 34,4%. Também houve diminuição no armazenamento do Alto Cotia, de 29,3% para 29,1%; do Rio Grande, de 65,6% para 65,3%; e do Rio Claro, de 36% para 35,8%.