Terceira Idade e o Treinamento Funcional

Por: Prof. Luigi Marino – Pós em Educação Física

Quando chegamos a famosa “idade dos 30” começamos a perceber algumas alterações corporais e dificuldades em atingir os objetivos como nos 20 anos. Ao atingir 30 anos perdemos 1% da nossa massa magra por ano, porém esse processo pode ser impedido pela a prática de exercícios físicos, estimulando assim o ganho de massa muscular, melhoras na autonomia e a qualidade de vida.

Os treinamentos de musculação são os mais recomendados e estimulam o ganho de massa magra. Temos que também ter em mente os treinamento que estimulem a integração da força, mesclando exercícios como, velocidade, potência, mobilidade, resistência, estabilidade e agilidade.

Para prescrever exercícios para idosos devemos pensar principalmente no histórico com relação a atividade física durante a vida. O profissional de Educação Física deverá saber todas as patologias envolvidas, déficits motores e psicológia do paciente. Para isso, uma anamnese completa aliada a uma avaliação física que vai além de aspectos antropométricos e composição corporal, é aconselhada antes que se inicie qualquer programa de treinamento.

Muitos idosos tem como prática do exercício a caminhada e hidroginástica. Essas atividades oferem grande estimulo para a saúde e a vida social da Terceira Idade, porém não oferem ganho siginificativo para hipertrofia muscular e aumento da densidade mineral óssea. Atividades como caminhar os idosos estão acostumados e são capazes de fazer, isso é simplesmente pelo fato que o corpo acostumado não registra esse estimulo como grande esforço para gerar adaptações morfológicas significativas.

A prescrição da atividade física deverá ser planejada de acordo com que o educador observar como ponto fraco, visando sempre o fortalecimento e resistência das partes trabalhadas.

Cada idade e nível de prática deve ser analisada antes de exercida e assim respeitando as diferenças enquanto mantém o caráter desafiador.

Por: Prof. Luigi Marino