O uso das ferramentas tecnológicas no ambiente escolar é hoje um dos temas mais polêmicos na educação. O debate sobre o uso das tecnologias, com o intuito de melhorar o desempenho dos estudantes, gera discussões entre os educadores e profissionais da área acerca do real efeito da sua aplicação nas salas de aula. Entretanto, com as inovações tecnológicas surgindo a todo momento, e os jovens cada vez mais inseridos na internet, ter em vista que é impossível escapar do ambiente digital, evoluir nos métodos de ensino e tornar o aprendizado mais prazeroso torna-se uma necessidade. 
 
De acordo com pesquisa publicada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), através do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), no ano de 2015, 80% da população brasileira entre 9 e 17 anos utiliza a internet. O elevado número de jovens conectados às redes, principalmente através do celular, mostra que a presença da internet na vida dos adolescentes é um fato indiscutível. Dentro deste contexto, entender que os interesses estão mudando é fundamental no planejamento das aulas, fazendo com que fiquem mais atrativas.  
 
Contudo, a chegada das ferramentas tecnológicas nas escolas ainda sofre críticas e resistências, principalmente quanto ao fato de retirar o papel do professor na sala de aula ou provocar a dispersão dos alunos com o conteúdo. Para Rodrigo Pimentel, responsável pelo “Google for Education”, as mudanças no método de ensino reforçam a presença do professor. Na hora de fazer um trabalho, o aluno deve buscar informações em um universo de conteúdo disponível e acessível. Dessa forma, guiar os estudantes na busca de fontes confiáveis e com qualidade é uma função que somente o professor possui, transformando as respostas encontradas no Google em conhecimento de verdade, que será processado de maneira estimulante e prazerosa. 
 
Já para o sociólogo e professor Manuel Castells é fundamental uma profunda reforma nas escolas. Esta seria, na sua visão, uma mudança essencial da história. Para Castells, as escolas continuam funcionando exatamente como eram na idade média, sem interatividade e comunicação entre alunos e professor na sala de aula. Não trata-se de extinguir o método de estudo tradicional, mas de aperfeiçoá-lo e adaptá-lo para os adventos da modernidade. 
 
E não é só nas escolas que os benefícios podem ser encontrados. Os profissionais que atuam no mercado de tradução podem se beneficiar muito da tecnologia. Para a professora no curso de Pós Graduação em Ensino de Língua Inglesa, Maria Alice Capocchi Ribeiro, conhecer e desenvolver as habilidades de uso das ferramentas tecnológicas é muito importante, tanto para os professores quanto para os educadores. É por isso que, sabendo da importância do tema, a professora proporcionou um importante conteúdo para todos que desejam conhecer mais sobre o tema e o curso. 
 
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