Uma das principais preocupações de mulheres em tratamento de câncer de mama, entre outros tumores ginecológicos, é o linfedema, como é conhecido o acúmulo de líquido nos braços e nas pernas, que causa inchaço e dificulta a locomoção e os afazeres diários. Para evitar problemas como esse, a fisioterapia tem um papel essencial na recuperação dessas mulheres, ao promover a reabilitação e o estímulo ao retorno das atividades diárias, sempre levando em conta as limitações das pacientes. Além disso, ela também busca diminuir os efeitos colaterais que podem surgir durante a quimioterapia ou a radioterapia, promovendo a qualidade de vida da paciente em tratamento.

Para evitar esse tipo de desconforto causado pelo tratamento, antes mesmo da cirurgia, uma equipe de fisioterapeutas faz o acompanhamento médico da paciente, a fim de esclarecer dúvidas e avaliar possíveis problemas ortopédicos ou musculares, como tendinite e outros traumas, para planejar a melhor forma de trabalhar dentro da ortopedia com aquela paciente.

 

Objetivos da fisioterapia no pré e pós-operatório

Durante o pós-operatório, o fisioterapeuta entra em ação novamente. A ação pós-operatória é definida de acordo com o tratamento feito e o resultado alcançado. Em geral, ela começa a surtir efeito a partir do sétimo dia pós-operatório. Quando a paciente é submetida a uma cirurgia reparadora, é preciso esperar 15 dias para o início das sessões. Exercícios físicos também são importantes, e são receitados para serem feitos em casa.

Outro ponto importante no qual a fisioterapia se aplica é a recuperação da autoestima e da saúde das pacientes com tumores ginecológicos. Ela evita efeitos colaterais causados pela radioterapia, como a incontinência urinária e dores durante relações sexuais. Dessa forma, a equipe de fisioterapia  prescreve exercícios de fortalecimento pélvico, região que compreende a bexiga, os órgãos reprodutivos e o reto.

O foco para o tratamento da paciente deixa de ser somente a cura e o controle da doença. A fisioterapia colabora ativamente na manutenção da qualidade de vida, por meio da disponibilização de inúmeros recursos que são empregados conforme as necessidades individuais da paciente, visando ao seu bem-estar.

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