Setembro Amarelo é a campanha de prevenção ao suicídio. Chegado esse mês, é hora de conscientizar a população sobre a temática do suicídio, como tentativa de prevenir a incidência dos casos. Com o olhar voltado para isso, preparamos um texto sobre quais sinais e o que fazer para ajudar as pessoas em vulnerabilidade emocional e que estão com pensamentos suicidas.
 
Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS Brasil), cerca de 800 mil pessoas morrem em decorrência de suicídio todos os anos, sendo que o suicídio é a segunda principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos de idade. 
 
Uma grande aliada contra o suicídio é a informação séria. Estima-se que o suicídio é prevenível em 90% dos casos, e, por isso, devemos vencer os tabus e levar a informação para a população.

Quais sinais demonstram que uma pessoa está precisando de ajuda:

• Alterações marcantes de hábitos e manifestações verbais referentes ao suicídio.
• Perda de interesse nas atividades de que costumava gostar.
• Falta de esperança e preocupação com sua própria morte.
• Isolamento e distanciamento das demais pessoas.
• Utilização de expressões como: “quero desaparecer”; “vou deixar vocês em paz”; “eu queria poder dormir e nunca mais acordar”; “é inútil tentar fazer algo para mudar; eu quero me matar”.

O que você pode fazer para ajudar?

• Dialogue com a pessoa, ofereça apoio e a faça entender que ela não está sozinha.
• Incentive-a a procurar ajuda de profissionais da área da saúde, como psicólogos.
• Se você acha que a pessoa está em perigo imediato, não a deixe sozinha.
• Se a pessoa em questão mora com você, assegure-se de que ela não tenha acesso a meios que possam provocar a própria morte.
 
Contudo, é importante que haja o acompanhamento por profissionais da área da saúde, como aqueles especializados em Psicologia e em Neuropsicologia. Dessa forma, cada profissional poderá encaminhar o paciente para outra área especializada, quando for o caso, ou, ainda, indicar o melhor tratamento.
 
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