Ao longo da história, as vacinas ajudaram, e muito, a reduzir diversas doenças, como sarampo e pólio. Nos tempos atuais, a vacinação é a melhor forma de controlar doenças e com o melhor custo-benefício em saúde pública. Vamos falar um pouco mais sobre a importância das vacinas. 
 
No dia 17 de janeiro (domingo), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso emergencial de duas vacinas contra a Covid-19: a CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório Sinovac em parceira com o Instituto Butantan; e o imunizante da Oxford com a AstraZeneca em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
 
Essa aprovação foi concedida de forma unânime entre os diretores da Anvisa, após análise rigorosa de todos os pareceres feitos pelos técnicos da agência.
 
Agora, é só esperar a campanha de vacinação começar!

Como as vacinas funcionam?

Vacinas são, resumidamente, substância introduzidas nos organismos, com o intuito de ativar o sistema imunológico, para que ele possa produzir anticorpos contra determinada doença, e “ensinar” o corpo a reconhecer e combater vírus ou bactérias.
 
A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) explica que:
 
“As vacinas interagem com o sistema imunológico para produzir uma resposta imunológica semelhante àquela produzida pela infecção natural, mas não causam a doença ou colocam a pessoa imunizada em risco de possíveis complicações.”
 
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Quais são os tipos de vacinas?

No geral, as vacinas podem ser categorizadas em dois tipos principais:
 
• Vacinas do tipo atenuadas: essas vacinas são aquelas que, em sua composição, apresentam os microorganismos responsáveis pela doença vivos, mas atenuados por procedimentos no laboratório. Exemplos dessas vacinas são: BCG e a tríplice viral.
• Vacinas do tipo inativadas: são vacinas com partes dos microorganismos causadores da doença inativados. São exemplos de vacinas tipo inativadas as de hepatite A e B, meningite e febre tifoide.
 

A importância da vacinação para a saúde pública

Foi no século XVIII que ouvimos o termo “vacina” pela primeira vez, por conta do processo de experiência e observação do cientista inglês Edward Jenner durante o surto de varíola. Por isso, a palavra “vacina” é derivada do nome científico da varíola bovina: Variolae vaccinae
 
Desde então, as vacinas são responsáveis pelo controle de doenças que causavam a morte de milhares de pessoas, por exemplo sarampo, rubéola, coqueluche, poliomielite, entre outras. 
 
O Brasil tem um sistema de vacinação eficiente, que conta com um alto índice, com mais de 90% das crianças vacinadas.
 
De uns tempos para cá, esse índice tem caído por conta de movimentos antivacinas, que ganharam maior disseminação com as redes sociais digitais. Por sua vez, esses movimentos se valem de descredibilização das autoridades médicas, com argumentos baseados em fatos não comprovados cientificamente.
 
Contudo, as vacinas continuam sendo a melhor forma – mais eficaz e segura – de prevenção contra algumas doenças que debilitam a saúde da população, e a vacinação é uma forma de proteção individual e coletiva.
 
É sempre importante lembrar que as vacinas são seguras, justamente, porque elas passam por testes rigorosos, ao longo de fases de ensaios clínicos, e, mesmo após a liberação, seguem sendo monitoradas constantemente por cientistas, pesquisadores e órgãos reguladores. 
 
Agora que já sabemos sobre o impacto positivo das vacinas, que também tiveram um grande impacto na saúde pública (salvando vidas, preservando a saúde das populações, fortalecendo as sociedades e conservando o futuro da humanidade), temos que trabalhar em conjunto para disseminar conhecimento e informações verdadeiras e, assim, conscientizar aqueles que estão ao nosso redor sobre a importância da vacinação.
 
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