No senso comum, a qualidade da vida está relacionada a uma sensação de bem-estar. Essa noção vai ao encontro de alguns pontos da qualidade de vida, porém, esse é um conceito mais amplo e abrangente.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, qualidade de vida é “a percepção do indivíduo de sua inserção na vida, no contexto da cultura e sistemas de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”. Essa definição ilumina um pouco o que é a qualidade de vida.
Diversos aspectos da experiência humana estão associados ao conceito de qualidade de vida, entre eles: aspectos socioeconômicos, saúde mental e física, suporte familiar, vida profissional, atividades diárias e ambiente.
A qualidade de vida não pode ser totalmente controlada pelas pessoas. Como vimos, ela está atrelada a diversos aspectos externos e incontroláveis, como acesso irrestrito à saúde e condições socioeconômicas. As dificuldades encontradas na busca pela qualidade de vida estão mais acentuadas ainda, em razão da pandemia, com a crise de saúde pública e econômica.
Contudo, existem algumas estratégias que podemos tentar implementar para buscar uma melhora na qualidade de vida em pelo menos alguns aspectos que podem ser manejados no dia a dia:
4 estratégias para melhorar a qualidade de vida
1. Hábitos saudáveis
Alguns hábitos podem ser ajustados no dia a dia para ajudar a melhorar a qualidade de vida, como: manter uma alimentação equilibrada, não fumar, evitar café e bebidas alcoólicas em excesso, buscar ter 8 horas de sono diariamente, realizar atividades físicas, administrar o tempo, entre outros.
Esses hábitos podem ser inseridos aos poucos, respeitando a rotina e as possibilidades de cada pessoa. Abaixo, falaremos de três desses hábitos que são de extrema importância para a qualidade de vida.
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2. Atividades físicas regulares
A prática de atividades físicas traz diversos benefícios para a saúde, se feita de maneira correta e com a proporção necessária para o seu estilo de vida. Algumas das vantagens e dos benefícios são:
• Melhora a circulação.
• Proporciona menor risco de doenças do coração.
• Proporciona redução e controle do diabetes.
• Ajuda no controle do peso.
• Reduz o risco de pressão alta (hipertensão arterial).
• Mantém ossos, articulações e músculos saudáveis.
• Promove bem-estar físico e mental.
Por isso, assim que for possível, busque a orientação e o acompanhamento de profissionais de Educação Física. São eles os responsáveis por encontrar e acompanhar atividades adequadas para cada pessoa, dentro de cada realidade, entre outras funções.
3. Alimentação saudável e balanceada
A alimentação, aliada à prática de atividades físicas, é a base para a qualidade de vida. Por isso, busque ter refeições que sejam equilibradas e evite comidas extremamente processadas.
Outro ponto importante em relação à alimentação é a ingestão de água: tente ingerir dois litros de água por dia (algo entre seis e oito copos).
Se possível, também procure a orientação e o acompanhamento de profissionais de Nutrição.
4. Exercite a mente
Outro ponto importante é o cuidado e a atenção com a saúde mental, e, para isso, a busca pelas psicoterapias é de extrema importância em diversos aspectos, principalmente para as pessoas que vivem com algum transtorno, como transtorno de ansiedade, estresse e síndrome do pânico, entre outros. Nesses casos, a terapia é indispensável.
Em outros casos, se o ponto for o exercício da mente, você pode cultivar alguns hábitos que exercitem e estimulem a atividade cerebral: leitura, pintura, crochê, jogos, além das próprias atividades físicas. E, claro, nunca pare de aprender.
Assim, com algumas mudanças no dia a dia e a implementação de hábitos saudáveis, dentro das possibilidades e da realidade de cada um, é possível, sim, melhorar a qualidade de vida, pelo menos em alguns aspectos.
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